Caixas acústicas B&W CM

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O que define um produto high-end é uma análise que envolve desde a concepção do projeto, incluindo estudos, testes, seleção de materiais empregados, até o cuidado com o acabamento. No caso de caixas acústicas não é diferente: é a combinação desses fatores que determina a performance. Quem conhece as caixas da Bowers & Wilkins sabe que esses atributos fazem parte da filosofia da empresa britânica. E mais: todas as linhas carregam uma identidade sonora, que costuma agradar aos entusiastas de variados estilos musicais.

Sucessora da série 700, a linha de caixas CM reúne nove modelos, sendo três do tipo torre, duas bookshelf, duas central e dois subwoofers.

O conjunto testado por nossa equipe – CM9, CM Centre 2, CM5 e ASW10CM – dificilmente passará despercebido em uma sala, devido à imponência sobretudo das frontais, com seus 102cm de altura, e da central, de 59cm de largura. A construção maciça do gabinete e a preocupação com o acabamento são destaques. A linha oferece modelos com laminado nas cores wenge (tabaco), rosenut (vermelho escuro) e pintura em piano black.

Tweeter Nautilus

No visual clássico do gabinete e atrás de uma tela de fixação magnética está um baffle de design contemporâneo com drivers circundados por uma moldura de alumínio. Mesmo metal do tweeter Nautilus de 1” isolado num tubo dentro do gabinete, que promete mínima distorção nas altas frequências de 22kHz (+/-3dB), chegando até 50kHz (-6dB).
O tradicional midrange de kevlar amarelo, utilizado pelo fabricante desde 1974, inclui agora um anel ao redor do cone, chamado FST, visando médio-baixos limpos e maior área de dispersão. Na traseira, todas dispõem de terminais duplos de ótima qualidade para bi-amplificação, além de duto de ar esférico com micro cavidades (flowport) para reduzir ruídos e turbulências nos graves.

O peso de 26kg das CM9 sugere um gabinete bem estruturado e inerte às ressonâncias. Um crossover de três vias comanda quatro drivers, sendo dois woofers de 6,5” – com cone de papel/kevlar – só para graves entre 56Hz. A potência recomendada é de 30W a 200W. Para uma boa instalação em carpete e piso frio, as torres trazem spikes, pés de borracha e uma base de madeira que confere mais estabilidade e elegância ao gabinete.

Central e surround

A CM5 é uma bookshelf com médio/grave de 6,5” e resposta de 52Hz. No conjunto testado é a única com disponibilidade de acabamento branco brilhante. A CM Centre 2 não chega a ser uma gigante, como a HTM2 da série 800 Diamond, mas requer um amplo espaço no móvel para não prejudicar o seu “respiro”. É uma das poucas caixas para canal central de três vias com quatro drivers, incluindo um midrange de 4” e dois woofers de 6,5” para baixos de 56Hz, além de trabalhar com potência de 200W.

Embora de 10”, o subwoofer ASW10CM é um cubo compacto (32cm), selado e com potência de 500W liberado por um eficiente amplificador Classe D. Tem como objetivo atender a uma frequência mínima de 25Hz. A conexão ao receiver ou processador é feita através de RCA (linha). Ou ainda pelos terminais de caixas (alto nível), mais indicado para áudio estéreo. Por isso, há um botão de volume para cada tipo de sinal de entrada.

O sub traz teclas EXTENSÃO DE GRAVES e EQUALIZAÇÃO para assegurar melhor controle de frequências no posicionamento frontal ou canto e em salas com maior ou menor ressonância. Valem a pena ser experimentados pelo usuário durante o setup. No nosso caso, notamos baixos consideravelmente mais extensos e rápidos com ambos os botões na posição “A”.

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